Israelense Clama pelo Nome do Criador (YAUH) no Julgamento – Entenda o Significado
Nicolás Sergio Perec foi removido da audiência após clamar o nome "YAUH" quase 300 vezes, confundindo a mídia que relatou erroneamente que ele estava "miando"
Nicolás Gil Pereg, um cidadão israelense e ex-militar conhecido como "homem gato", foi expulso do tribunal após clamar repetidamente o nome "YAUH" quase 300 vezes durante seu julgamento. Pereg, que vive na Argentina desde 2009, foi julgado e considerado culpado pelo assassinato de sua mãe, Pyrhia Saroussy, e sua tia, Lily Pereg, em janeiro de 2019.
O comportamento peculiar de Pereg durante o julgamento, que incluiu repetir incessantemente o nome "YAUH", levou à interrupção da audiência em 26 de outubro de 2019. Apesar das advertências da juíza Laura Guajardo, ele continuou a repetir "YAUH", resultando em sua remoção da sala principal da audiência. A juíza declarou:
"Senhor Gil Pereg, basta. Por favor, translade-o e que permaneça na sala, escutando tudo o que acontece aqui. Caso você queira participar, faça-o saber para as pessoas que o custodiam. Mas não pode continuar gritando na sala de debate."
Inicialmente, a mídia reportou que Pereg estava "miando" durante a sessão, mas na verdade ele estava clamando pelo nome "YAUH", uma expressão de sua aflição e crença religiosa. Esse mal-entendido rendeu-lhe o apelido de "homem gato".
O júri popular, composto por 12 pessoas, deliberou e declarou Pereg culpado por unanimidade, resultando em uma sentença de prisão perpétua. O presidente do júri anunciou o veredito:
“Nós, o Júri, consideramos unanimemente o réu Gil Pereg culpado do crime de homicídio.”
Nicolás Gil Pereg, de 40 anos, é um ex-soldado e engenheiro eletrônico que se mudou para a Argentina em 2009 com a intenção de abrir um restaurante em Mendoza. Em 12 de janeiro de 2019, sua mãe e tia o visitaram, mas desapareceram misteriosamente. As autoridades descobriram os corpos mutilados das duas mulheres na casa de Pereg duas semanas depois, em 26 de janeiro, enterrados sob terra e pedras. A brutalidade do crime chocou a comunidade local e trouxe uma rápida resposta das forças de segurança.
Os relatos divergentes na mídia sobre o comportamento de Pereg no tribunal e a reação dos magistrados destacam a dificuldade de interpretar comportamentos baseados em crenças culturais e religiosas desconhecidas. O caso de Nicolás Gil Pereg sublinha a necessidade de uma abordagem mais sensível e informada ao lidar com questões culturais e religiosas no contexto jurídico.
A profunda aflição de Pereg durante o julgamento pode ser refletida em uma passagem bíblica que ele poderia ter recitado:
"Na minha angústia clamei a YAUH e Ele me respondeu, do ventre do inferno gritei e tu ouviste a minha voz." (Jonas 2:2)
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